Póvoa de Lanhoso acolheu
abertura do ano escutista

O Núcleo do CNE da Póvoa de Lanhoso foi o núcleo anfitrião da Abertura Regional do Ano Escutista, no dia 15 de Outubro. Naquele dia, a vila da Póvoa de Lanhoso ganhou outra vida e movimento, com os escutistas da região a dar um colorido diferente à sede do concelho. O Parque do Pontido foi o local escolhido para a realização da missa campal, que contou com a presença de mais de 7000 escuteiros pertencentes a 180 agrupamentos da região.
“Onde nos leva a Palavra – Testemunho de Madre Teresa” é o tema do novo ano escutista, cuja abertura foi apadrinhada por D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, que presidiu á celebração eucarística.
Com o bom tempo a fazer-se sentir, o manto verde do Parque do Pontido ficou repleto de jovens, que acompanharam a Eucaristia celebrada naquele espaço A par dos jovens escutistas, foram mui-tos os familiares que assistiram à cerimónia religiosa, na qual participaram 180 agrupamentos de toda a região.
Fazendo alusão ao tema do novo ano escutista, o responsável máximo da Arquidiocese de Braga, incentivou os jovens a “seguir o exemplo” de Madre Teresa de Calcutá. “Na caminhada da vossa vida imitai-a, procurai viver como ela viveu, procurai também vós ser testemunho de um mundo diferente. Procurai, também, no meio da juventude gritar a este mundo que é possível construir algo de diferente, algo de maior justiça, de maior igualdade, de mais fraternidade e de mais interesse pelos outros”, pediu D. Jorge Ortiga.
“Infelizmente, hoje a juventude na caminhada da sua vida deixa-se nortear por exemplos de vida medíocre e superficial. Deixam-se nortear por coisas a que chamam a razão de ser da sua vida, que parece que dá um prazer no imediato mas, passado pouco tempo, desaparece. Infelizmente, há muitos jovens que se deixam nortear por esses esquemas de vida, longe de uma vida estruturada segundo os valores da Igreja”, referiu o Arcebispo Primaz de Braga.
Fazendo alusão ao caminho que cada um percorre ao longo da sua vida, D. Jorge Ortiga frisou que “normalmente, o caminho nunca se faz sozinho. Caminhamos uns com os outros.”
“O dia de abertura é, certamente, colocar-se perante um caminho, um caminho que já vem sendo percorrido, mas um caminho que certamente vos reserva novas aventuras”, disse dirigindo-se aos milhares de escuteiros presentes na cerimónia.
Vincando que “um escuta é alguém que caminha e se é alguém que caminha, deve ser conhecer o caminho, os trilhos que calca, por onde anda, o que pretende e o que deseja”, D. Jorge Ortiga apelou aos jovens para que cada um deles “se apaixone por conhecer verdadeiramente o caminho que deveis trilhar “.
“Sabendo que é o caminho que conduz à vossa própria felicidade, tendes direito a ser felizes, mas também sabeis que a vossa felicidade depende muito daquilo que sereis capazes de fazer pelos outros, ou seja, do contributo que podeis dar para uma sociedade mais justa e mais fraterna”, disse...