EDITORIAL

Armindo Veloso



O ideal e o possível
Tem-se dito à boca cheia que a reforma administrativa em curso devia ser feita de baixo para cima e nunca de cima para baixo, como está a acontecer.
É bom de ver que quem o diz gostaria que os executivos de cada junta de freguesia discutissem civilizada e construtivamente com as juntas vizinhas uma fórmula para a sua agregação dentro de parâmetros previamente definidos e tendo sempre em conta o interesse das populações.
Que bom seria se fosse assim fácil!
Alguém acha possível que a grande maioria dos presidentes de junta levariam a bom porto uma proposta digna desse nome? Se há desavenças por a placa da freguesia estar dois metros para aqui ou para acolá, como era possível construir uma reforma administrativa, a sério, de baixo para cima?
A maioria dos nossos presidentes de junta ainda se lembram das guerras à pedrada, sem aspas, que havia depois de um dia de escola entre crianças de uma ou de outra freguesia. Algumas dessas por terem poucos eleitores ainda há pouco tempo elegiam os seus representantes em plenário mas se lhes falar em juntar-se ‘cai o carmo e a trindade’.
Para se fazer uma reforma deste tipo, que ainda vai “beber” há cento e cinquenta anos atrás e às antigas paróquias, só mesmo com leis da República. Com elas, e uma vez que não poderão eleger ninguém se não cumprirem, ainda acredito. De outra forma, de boas intenções está o inferno cheio. É pena mas é a verdade.
Cá por casa fiquei orgulhoso quando me disseram que se tinha criado uma comissão para, serenamente, discutir e definir esse processo. Pura ilusão. Afinal, deram o dito por não dito, talvez para não ficarem com o ónus junto das populações, e desta forma provavelmente cairemos na “vala comum” com uma comissão externa que com régua e esquadro liderará o processo.
Os interesses partidários mais uma vez a imporem-se às reformas necessárias.
Que pena.

Até um dia destes.
CASTELO


Procissão
de S. José

A presença dos andores dos santos padroeiros das paróquias que integram o concelho da Póvoa de Lanhoso dão uma maior majestosidade à procissão de S. José. Adornados com flores naturais e colocados junto aos Paços do Concelho, os vários andores foram apreciados pelos povoenses e por todos aqueles que visitaram a vila da Póvoa de Lanhoso na tarde de domingo, recebendo os mais rasgados elogios. Foi bonito de ver o concelho representado a vários níveis na procissão de S. José. O grande número de andores e a presença das forças vivas do concelho continuam a ser a imagem de marca da procissão em honra do santo padroeiro.

Fontarcada


Quinto centro de convívio
do concelho abriu portas

A freguesia de Fontarcada acolhe, desde o dia 10 de Março, o quinto centro de convívio do concelho da Póvoa de Lanhoso, num projecto que une a Junta de Freguesia, paróquia e Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
A funcionar, na fase inicial, numa das salas do edifício da sede da Junta de Freguesia de Fontarcada, o Centro de Convívio daquela freguesia transita, dentro de pouco tempo, para o edifício da Residencial Paroquial.
O sonho que vinha acalentado os autarcas da freguesia tornou-se realidade, num dia em que se assinalou, também, os dez anos da inauguração do edifício da sede de Junta de Freguesia de Fontarcada.
Na sua intervenção, António Pereira, presidente da Junta de Freguesia de Fontarcada, frisou que o Centro de Convívio é um espaço a pensar nas pessoas da freguesia, um local de encontro e de são convívio e que permita o reforço dos laços de amizade e de outras aprendizagens.
Revelando que o novo Centro de Convívio vem consolidar a rede dos Centros de Convívio do concelho da Póvoa de Lanhoso, com Fontarcada a juntar-se às freguesias de Esperança, Friande, Vilela e S. João de Rei, Fátima Moreira, vereadora da Acção Social da Câmara Municipal, destacou que um dos objectivos daquela resposta é o de dar melhor qualidade de vida aos mais velhos, onde aqueles usufruem de momentos de lazer, socialização e alegria.
Os números relativos aos idosos que vivem sozinhos ou em situação de isolamento foram também destacados pela vereadora da Acção Social que deixou uma saudação especial ao trabalho desenvolvido pela GNR, no âmbito do diagnóstico da terceira idade.
“É necessário termos estratégias de solidariedade intergeracional. É muito importante que nós, gerações mais jovens, estejamos atentos, estejamos alertas”, referiu a vereadora Fátima Moreira, que salientou a necessidade das políticas de proximidade, assim como da criação de redes de vizinhança.
A finalizar, Fátima Moreira enalteceu todos aqueles que continuam preocupados com as políticas de terceira idade, todos aqueles que no seu dia--a-dia contribuem para que os mais velhos tenham melhor qualidade de vida.
A cerimónia integrou, também, a assinatura de um protocolo, com vista à transferência, no futuro, das actividades do Centro de Convívio de Fontarcada para as instalações da Residência Paroquial. José Paulo Abreu, Deão do Cabido da Sé Primacial de Braga, e Gabriela Fonseca, vice-presidente da Câmara Municipal procederam à assinatura do referido protocolo.
“O mais importante para nós é perceber que estas novas respostas são um efectivo contributo para o aumento da satisfação e do bem-estar dos nossos seniores”, referiu Gabriela Fonseca, vice-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.

Póvoa de Lanhoso

GNR alerta para o furto de metais
Prevenir e reprimir o furto de metais não preciosos é um dos objectivos da operação “Campo Seguro”, realizada pela GNR. Os agricultores são o alvo privilegiado destas acções de sensibilização que estão, também, abertas a toda a população em geral. Na P. Lanhoso, a GNR contou com a colaboração da Cooperativa Agrícola para a mobilização dos agricultores.
Na Casa da Botica, e numa acção coordenada pelo Sargento Antunes, do Núcleo de Protecção Ambiental do Destacamento da GNR da P. Lanhoso, os agricultores ficaram a conhecer algumas das medidas a tomar para prevenir o furto de metais não preciosos, cujo preço tem valorizado nos últimos anos, o que tem contribuído para o aumento da sua procura.
Metais como o cobre, o ferro, o aço e o alumínio são os alvos preferenciais dos larápios. No tocante a números, em todo o território nacional, e no ano de 2010, foram registadas 3726 queixas relativas ao furto destes metais, contra as 1139 registadas em 2006. No tocante ao ano de 2011, sabe-se que este mero quase duplicou comparativamente a 2010. O furto destes metais, sobretudo do cobre e do ferro, tem vindo a aumentar em todo o território nacional. Alfaias agrícolas, sistemas de rega e até portões de vedação têm sido levados pelos larápios. “O seu furto e os danos causados nas instalações de natureza agrícola podem significar a diferença entre um ano produtivo e um ano com elevados prejuízos”, referiu o Sargento Antunes, no decurso da acção de sensibilização.
Exceptuando o ano de 2009, desde 2002 que o preço dos metais não preciosos tem vindo a aumentar. O número de furtos acompanha, também, o aumento do preço destes metais, conforme destacou o Sargento Antunes, num fenómeno que não atinge somente o nosso país mas a escala internacional.
Quanto ao distrito de Braga, e no que diz respeito a furtos, registaram-se entre 100 a 300 crimes desta natureza por ano. Porto, Leiria e Santarém são as zonas mais atingidas.
Para além da prevenção, os agricultores têm neste processo um papel fundamental – a denúncia. “Sempre que há um furto destes devem comunicar “, referiu o Sargento Antunes. “A maior parte dos furtos são facilitados pela desatenção e descuido da própria vítima. Tenha presente: A ocasião faz o ladrão”, alerta a GNR.
No folheto entregue pelos militares, os agricultores ficaram a conhecer algumas das medidas a seguir para evitar este tipo de furtos. Nunca deixar as chaves dentro das viaturas agrícolas; fechar à chave todas as portas das viaturas (se não tiveram portas, os volantes devem ser bloqueados com uma corrente); guardar em local fechado as alfaias que não sejam utilizadas; colocar as bombas de rega em estruturas de alvenaria com porta reforçada; guardar os equipamentos de irrigação portáteis que não sejam utilizados; usar correntes e cadeados para amarrar os equipamentos a uma árvores ou a outro objecto firmemente fixado; armazenar toda a maquinaria de grande porte num barracão protegido; referenciar todos os equipamentos; fotografar todas as viaturas, maquinaria, motores e ferramentas, etc.

Padroeiro venerado por milhares de fiéis


Procissão foi momento
alto das Festas de S. José

Depois da chuva ter marcado presença em alguns momentos do programa das Festas de S. José, o sol fez-se sentir na segunda-feira, dia 19 de Março e, por ocasião da majestosa procissão, a vila da Póvoa de Lanhoso encheu-se de gente para assistir à passagem dos vários andores, num dos momentos mais aguardados do programa das festas.
A vila recebeu, no feriado municipal, um verdadeiro mar de gente. Milhares de pessoas concentraram-se na vila para assistir à passagem dos 31 andores. Para além dos andores de S. José e do Menino Jesus, marcaram presença os andores dos santos padroeiros das freguesias da Póvoa de Lanhoso. A estes, juntou-se a Câmara Municipal, as Juntas de Freguesias, Assembleia Municipal, associações e instituições do concelho, que marcaram presença com os seus repre- sentantes e, na maioria dos casos, com as suas bandeiras, dando um maior brilho à procissão. O cortejo religioso contou ainda com a presença dos quadros bíblicos e de figuras alegóricas. Na procissão em honra de S. José, o concelho fez-se representar em força.
De todo o concelho, bem como de concelhos vizinhos, milhares de pessoas concentraram-se nas principais artérias da vila povoense para assistir à passagem dos vários andores. A procissão em honra de S. José foi o ponto alto das festividades, com os andores adornados com flores naturais a merecerem os mais rasgados elogios.
Ao início da tarde de segunda-feira, principal dia de festa, as atenções estiveram voltadas para os Paços do Concelho, onde aí se encontravam os andores com os vários santos padroeiros. José Pereira Antunes e a esposa Delfina Antunes, de Serzedelo, apreciavam os vários andores. São presença assídua nas festas e só a doença ou a chuva os impede de vir à procissão. “Está tudo bonito. Acho boa ideia os andores estarem no largo pois assim as pessoas podem apreciar os andores”, disse José Pereira, que viu, naquela manhã, a reportagem das festas na Praça da Alegria, na RTP1.
“Gosto muito da procissão e da feira do gado. Como também me chamo José, neste dia nunca trabalho”, disse ainda aquele povoense.

Theatro Club: dez anos depois da reabertura


Mais de 160 mil pessoas passaram por lá
Os números falam por sim. O Theatro Club, a sala de espectáculos povoense construída pelo grande benemérito António Ferreira Lopes, recebeu, desde a sua reabertura, a 16 de Março de 2011, um total de 160 mil visitantes.
Para comemorar os dez anos de reabertura e programação regular do Theatro Club, a Câmara Municipal da P. Lanhoso, através da Divisão de Cultura, organizou um programa comemorativo. Durante um ano – 16 de Março de 2011 / 16 de Março, foram várias as actividades que integraram o cartaz festivo. Teatro, exposições, concursos ligados às artes plásticas e à literatura, encontros de escritores, música e dança, cinema e fotografia foram algumas das áreas em destaque.
Na passada sexta-feira, o centro da vila recebeu o espectáculo de encerramento das comemorações dos 10 anos de reabertura e programação regular, num momento em que os presentes puderam revisitar algumas das produções realizadas no Theatro Club.
Fátima Moreira, vereadora da Cultura da Câmara, traçou o balanço de um ano de comemorações e apontou o caminho a seguir no futuro.
“Temos que ter consciência que estes dez anos que não são de inteira responsabilidade deste executivo. Desde que o espaço reabriu houve sempre uma preocupação constante dos executivos de terem aquele espaço disponível à população e os números traduzem exactamente isso”, destacou a vereadora Fátima Moreira.
“Nota-se, de facto, que, em termos das propostas, houve uma diversidade ao longo dos anos. Enquanto que no início estava muito focalizado no teatro, ao longo dos anos as propostas são mais diversificadas”, revelou Fátima Moreira, dando conta dos espectáculos nas áreas de música e dança, bem como as variadas exposições e palestras.
Nos últimos anos, os espectáculos teatrais atravessaram as paredes do Theatro Club e foram dinamizados noutros espaços do concelho, como o Anfiteatro do Pontido, a Casa das Agras, e, ultimamente, o Auditório de Fontarcada.
A escolha de diferentes espaços deveu-se, segundo a Vereadora da Cultura, ao facto das grandes encenações não “caberem” no espaço do Theatro Club. Os números dos últimos dez anos enchem de orgulho os responsáveis da área cultural da Câmara, uma vez que a sala de espectáculos povoense tem uma lotação máxima de 120 espectadores. Em 10 anos, foram 65 mil os visitantes que passaram pela galeria de exposições e na sala do Theatro Club foram 95 mil, o que perfaz um total de 160 mil visitantes que passaram pelo Theatro Club
“Para além dos números, isto de alguma forma reflecte a adesão do blico às iniciativas e o carinho que tem por este espaço. O Theatro Club é, reconhecidamente, um espaço ao qual os povoenses querem com muito carinho. Foi, sempre, um espaço de eleição de todos. É um “teatrinho” que nos orgulha, um legado do nosso benemérito António Lopes, um homem com uma sensibilidade enorme, um homem que definiu a estratégia urbanística do centro da vila e que, ao definir essa estratégia urbanística, teve como prioridade construir um espaço dedicado à arte e à cultura”, salientou Fátima Moreira.
“Nós, que hoje estamos a assumir estas responsabilidades políticas na área cultural e noutras áreas de intervenção também urbanísticas, não nos podemos descuidar disso, porque isso seria, de alguma forma, atraiçoar um passado que nos foi legado”, ressalvou Fátima Moreira.
“É uma grande responsabilidade. Bem-haja aqueles que, há dez anos, colocaram aquela casa outra vez de pé, que a abrilhantaram de novo, que a renovaram e que a abriram ao público”, disse, reconhecendo o trabalho dos anteriores responsáveis camarários.
SÃO JOSÉ 2O12 festividades decorrem de 11 a 19 de março
Póvoa de Lanhoso em festa

Festival Nacional de Teatro
‘Contacto’ de Ovar vence
Prémio
Ruy de Carvalho

EDITORIAL

Armindo Veloso



Pesos e medidas
Há coisas na natureza humana que por mais anos que viva nunca vou entender.
Qualquer cidadão tem todo o direito de criticar e até denunciar alguém que de uma forma comprovadamente fraudulenta enriqueça e se ande a pavonear com grandes e muitos sinais exteriores de riqueza – nesta perspectiva é bem vinda a lei que está na forja para criminalizar estes ilícitos.
De facto, quando se vê empresários e gestores que pagam tarde e a más horas – agora com a capa da crise ainda pior – aos seus colaboradores; fogem descaradamente aos impostos para usufruto pessoal e ainda se vangloriam desses seus feitos; desfilam sinais exteriores de riqueza de todo o tipo, o carro muitas das vezes não passa de amendoins, só há um sentimento possível: indignação!
Sendo esse sentimento perfeitamente justificado, já não concordo com os rios de tinta gastos e conversas maledicentes quando se trata de gestores ou empresários que com provas dadas, muitas das vezes ao longo de décadas no país e no estrangeiro, ganham muito bem. Refiro-me aos ‘Mexias’ e aos ‘Catrogas’ deste país.
Quero chegar aqui: e o mundo do Futebol?
Porque será que o povo mais humilde que vive o dia-a-dia com imensas dificuldades acha razoável, pelo menos não critica, o desfile de rapazolas, muitas das vezes analfabetos funcionais, que nunca fizeram nada a não ser dar uns pontapés na bola, pavonearem-se com o mundo aos pés e chegam a ter em cada orelha o valor de um salário anual de um desses trabalhadores?
Será um escape para as frustrações?
Francamente não entendo porque não se paga um limite que poderia ir de cinco mil (!) a vinte mil (!) euros mês, por exemplo, aos jogadores de futebol tendo eles no futuro uma garantia social, digna, uma vez que se trata de uma actividade de desgaste rápido. Ou será que os tais maledicentes do mercado que permite os salários ‘pornográficos’ aos gestores aqui já o vêem com vistas grossas?
Há dois pesos e duas medidas. O mesmo povo que critica alguns empresários e gestores ricos, acha tudo normal no rapaz jogador de futebol. Mais, acha normal o desfile de celebridades algumas com cheiro a argamassa ou coisas piores, ricas, claro, que comem presunto pata negra e marisco nos camarotes enquanto o povão insulta o árbitro e se esgadanha por um fora de jogo que existiu mas os seus olhos não viram.
Ah Império Romano império Romano. Que perto que tu ainda andas, sorrateiramente, nas cabeças de muita gente. Até na minha como este texto comprova.

Até um dia destes.
CASTELO

Festas de S. José

A “prata da casa” volta a estar em destaque no programa das Festas de S. José. Neste ano, as associações e grupos locais dão vida ao cartaz das festividades concelhias, num programa que prima pela moderação. O tempo não é para esbanjamentos e o programa reflecte, também, o apertar de cinto.
CASTELO DE AREIA
Assaltos a ourives

A tentativa de assalto a um ourives de Travassos, na manhã de segunda-feira, deixou em sobressalto os ourives do concelho, em especial aqueles que ainda se deslocam às feiras semanais. Este caso, junta-se a um outro ocorrido há 3 anos atrás, no lugar do Entrocamento, em Taíde, quando os larápios fizeram uma emboscada a um outro ourives que vinha da feira das Taipas.

Travassos

Ourives foi baleado em emboscada

Um ourives foi, segunda-feira, baleado ao fugir de uma emboscada montada por quatro indivíduos armados em Travassos, concelho da Póvoa de Lanhoso.
Atingido por um dos disparos, a vítima continuou a conduzir e só parou no Posto Territorial da GNR, na vila da Póvoa de Lanhoso, a cerca de nove quilómetros, onde foi assistida pelos Bombeiros Voluntários locais. Amândio João S. X. Gomes, de 48 anos, residente na Pó-voa de Lanhoso, foi emboscado quando passava no Lugar de Bustelos, junto aos antigos Correios, por volta das 07.15 horas.
O ourives dirigia-se de carro para a feira de Vieira do Minho quando um automóvel com quatro indivíduos encapuzados se atravessou no seu caminho, tentando pará-lo.
Amândio Gomes não parou e ainda embateu de lado na outra viatura, mas conseguiu passar.
Apercebendo-se da fuga do ourives, o grupo saiu do carro e efectuou alguns disparos.
A vítima apercebeu-se de pelo menos dois disparos. As marcas no seu automóvel mostram que terão sido pelo menos três. Um dos projectéis atingiu a vítima e alojou-se numa omoplata.
Do Posto da GNR, o ourives foi transportado ao Hospital de Braga, de onde teve alta no mesmo dia, na Unidade de Decisão Clínica do Serviço de Urgência.
Logo que o ourives baleado entrou no Posto, a GNR da Póvoa de Lanhoso accionou meios e alertou os postos vizinhos para tentar localizar a viatura e os suspeitos da tentativa de roubo.
A Polícia Judiciária de Braga assumiu a investigação e no mesmo dia mesmo realizou a peritagem à viatura do ourives.
No local, um tampão da roda da viatura do ourives - um Audi - e vários pedaços de vidro na estrada eram os únicos sinais visíveis. Ninguém se apercebeu da tentativa de assalto. "Eu não ouvi nada. O meu filho ouviu os tiros mas pensou que fossem caçadores. A essa hora ainda estava na cama", disse ao ‘Correio do Minho’ uma moradora.

Monsul


Sexagenária morre atropelada

No momento em que circulavam a pé, na berma da Estrada Nacional, em Monsul, um casal foi atropelado por uma viatura ligeira. A esposa – Maria Araújo, de 67 anos, faleceu e o marido ficou ferido. Tanto o casal atropelado como o condutor da viatura ligeira residem na freguesia de Monsul. O trágico acontecimento, que ocorreu a 1 de Março, abalou a população daquela freguesia.
Maria Araújo e o marido Benjamim Pereira seguiam na berma da estrada nacional quando foram colhidos por uma viatura ligeira, que se tinha despistado. O acidente aconteceu pelas 08.45 horas.
Segundo a versão dada às autoridades, um condutor efectuou uma ultrapassagem a uma outra viatura, tendo entrado em despiste que acabou com o atropelamento do casal. A mulher, de 67 anos, morreu no local e o marido ficou ferido, tendo sido transportado para o Hospital de Braga.
“Ver as pessoas pelo ar foi terrível”, descreveu a jovem de 15 anos, Ana Patrícia Araújo, que seguia na viatura que foi ultrapassada e que testemunhou o despiste seguido de duplo atropelamento.
De acordo com a jovem, residente na freguesia vizinha de Verim, as duas vítimas caminhavam pela berma, no lado oposto ao das viaturas envolvidas no acidente. Quando ouviram o embate do carro - na sequência da ultrapassagem - voltaram-se para trás e, quase momentaneamente, foram colhidas pelo automóvel que se despistou, descreveu. A vítima mortal ficou entre o carro e um poste de iluminação pública. As vítimas foram socorridas pelos Bombeiros Voluntários de Amares e pela equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Braga.

Presidência aberta em S. Gens de Calvos


Prioridade: emprego

A freguesia de S. Gens de Calvos recebeu, no dia 15 de Fevereiro, a visita do presidente da Câmara, no âmbito da iniciativa ‘Presidência Aberta’. Manuel Baptista reuniu-se com o presidente da Junta de Freguesia, José Costa. O momento foi, também, de contacto com os representantes das colectividades daquela freguesia. Albino Carneiro, pároco da freguesia, marcou presença na iniciativa.
A preocupação com a criação de emprego, com a área social e a educação e a necessidade de se priorizarem os investimentos foram alguns dos aspectos destacados pelo presidente da Câmara.
“Não temos condições hoje para ajudar monetariamente as instituições, como gostaríamos”, admitiu, mas transmitiu que esse apoio não tem de ser apenas financeiro e que pode ser também técnico ou outro, como ficou ali assumido que iria acontecer em alguns casos concretos. “Iremos tentar ajudar e apoiar dentro das nossas possibilidades”, referiu Manuel Baptista, dando conta das dificuldades que a Autarquia tem cada vez mais para poder apoiar as iniciativas das colectividades locais.
A rede viária, a capela mortuária, a sede de Junta, o abastecimento de água e o saneamento foram algumas das necessidades apontadas por José Costa.
O edifício da Escola EB1, agora desactivada, vai acolher as actividades da Banda Musical de Calvos, que ocupavam, até à data, uma parte do edifício da sede de Junta de Freguesia. A informação foi transmitida por Manuel Baptista que deu ainda a conhecer a intervenção no caminho até à Carvalha de Calvos, pelo lado da capela de Santa Marta, num projecto co-financiado pelo Dundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural.

Câmara garantiu que evento continuará...


Festival de Teatro chegou ao fim

Gradim à Janela da Ausência”, da Contacto – Companhia de Teatro Água Corrente, de Ovar, foi a produção vencedora do Festival Nacional de Teatro que, durante um mês, se desenrolou no Theatro Club da Póvoa de Lanhoso, arrecadando o prémio Ruy de Carvalho. De 3 de Fevereiro a 3 de Março, pelo palco da centenária sala de espectáculos povoense passaram nove produções nacionais, com o concelho povoense a assumir-se como o centro do teatro amador a nível nacional.
Para além de melhor produção, a peça “Gradim à Janela da Ausência” arrecadou, na noite de sábado, dia 3 de Março, os prémios referentes à Encenação (Manuel Ramos Costa) e Melhor Interpretação Masculina (Nuno Sobreira).
À Câmara Municipal e à Federação Nacional de Teatro juntou-se, este ano, a Fundação Inatel, que arrecadou o prémio Prestígio/Personalidade deste ano. A edição deste ano, a oitava, contou, pela primeira vez, com o apoio institucional da Secretaria de Estado da Cultura.
“O dia em que me queres – Viagem pelo país da poesia”, da Associação Académica e Cultural de Ermesinde; “Salvo-Conduto”, da Associação Sorriso do Atlântico, do Funchal; “O assassinato de Agra, Estória de Cordel”, do Circulo de Arte e Recreio, de Guimarães”; “A Hora Zero”, da Coop. Habitação Económica Nova Morada, de Oeiras; “Gradim à janela da Ausência”, da Contacto – Companhia de Teatro Água Corrente”, de Ovar; “Pinóquio”, do Grupo de Animação e Teatro “Espelho Mágico”, de Setúbal; “O Dia Seguinte”, da Aguiarte, de Vila Nova de Gaia; “A Casa das Alba”, do GETAS Centro Cultural, do Sardoal; e “Bolingbrook”, do Grupo Cultural e Recreativo Nun’Álvares, de Fafe, foram as produções que integraram a edição deste ano do Festival Nacional de Teatro.
Para além do Prémio Ruy de Carvalho, a produção vencedora, e fruto da parceria com a Fundação Inatel, tem a oportunidade de estrear no Teatro da Trindade, no Porto, contando com a colaboração de um encenador profissional.

Apesar dos cortes financeiros, autarquia mantém aposta no Concurso de Teatro
“A estratégia de organização deste Concurso Nacional de teatro, rentabilizando diferentes parceiros com reconhecido mérito e conhecimento nesta área, numa perspectiva de eficiência de recursos, que aliam organismos nacionais e uma Câmara de uma vila de pequena dimensão, fazem-nos acreditar que os grandes eventos culturais também podem acontecer com sucesso fora dos grandes centros urbanos”, frisou Fátima Moreira, na sessão de encerramento, destacando os momentos de excelente qualidade artística que decorreram ao longo dos últimos cinco fins-de-semana.
Destacando os grandes constrangimentos orçamentais e financeiros, a vereadora da Cultural salientou que a Câmara Municipal “tem feito um esforço para manter esta estratégia assente na promoção da cultura e da arte”.
As intervenções foram encerradas por Gabriela Fonseca, vice-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. “Temos noção, mesmo em períodos de escassez financeira, que não devemos descuidar um milímetro que seja na componente educacional, onde a formação cívica e cultural tem uma importante fatia”, destacou a vice-presidente.
“Julgo que os povoenses podem, com orgulho, afirmar que a sua terra é um dos principais concelhos do país que se destaca pela positiva na promoção do teatro e na valorização da sua identidade cultural”, referiu Gabriela Fonseca.

No dia 27 de Fevereiro

Consenso na Assembleia Municipal

A última Assembleia Municipal, realizada a 27 de Fevereiro, ficou marcada pelo consenso na hora das votações. Trabalhados no âmbito das comissões criadas em se-de de Assembleia Municipal, que contam com representantes dos três partidos – PSD, PS e CDS/PP, os regulamentos colocados a votação mereceram a aprovação por unanimidade.
Desta forma, o Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia, o Regulamento Municipal de Cemitério, o Regulamento Municipal de Uso de Fogo, o Regulamento de Medidas de Apoio Social e o Regulamento e Tabelas de Taxas das Festas de S. José foram aprovados por unanimidade.
O contrato de consultadoria de comunicação e imagem, os trabalhos suplementares no Centro Educativo do Cávado e as verbas afectadas aos centros de convívio foram alguns dos assuntos que marcaram o período antes da ordem do dia, com o debate a centrar-se na Comissão Eventual para a Reforma Administrativa do Poder Local.
Pela primeira vez neste mandato, a Assembleia Municipal contou com a intervenção de um munícipe. Presente desde o início da ses- são, Carlos Vieira, de Monsul, teve que esperar cerca de três horas para intervir, uma vez que o período destinado à intervenção do público é o último ponto da ordem de trabalhos.
A inexistência de quórum levou à extinção da Comissão Eventual para a Reforma Administrativa do Poder Local. Criada em sede da Assembleia Municipal, a referida comissão era constituída por deputados do PSD, PS e CDS/PP. Depois da renúncia, a 13 de Janeiro, apresentada pelos elementos do PSD – Nuno Aguilar, Carlos Correia, Amândio de Oliveira e César Malaínho (suplente), e da não nomeação de novos elementos por parte da bancada social-democrata, os elementos do PS apresentaram, na última Assembleia Municipal, a demissão do cargo.
Com apenas um elemento na referida comissão, do CDS/PP, e dada a inexistência de quórum, a comissão eventual foi extinta.

Lanhoso

ASSIS alarga apoio à deficiência

Num valor superior a 1,6 milhões de euros, a ASSIS - Associação de Solidariedade Social, Integração e Saúde do Norte, localizada na freguesia de Lanhoso, adjudicou a construção de um novo edifício de apoio à deficiência. O investimento é comparticipado em 75% pelo POPH – Programa Operacional Potencial Humano e em 5% pela Câmara Municipal da P. Lanhoso. O novo complexo contempla um lar residencial para 24 pessoas; uma residência autónoma para 5 pessoas; um Centro de Actividades Ocupacionais para 30 pessoas; e um Serviço de Apoio Domiciliário para pessoas com deficiência, também para 30 utentes.
“Estas respostas sociais vão permitir a integração/apoio de 89 cidadãos portadores de deficiência e o combate a situações de pobreza e de permanente risco de exclusão social. Por outro lado, este investimento vai contribuir para a criação de 48 postos de trabalho em diferentes áreas”, destaca a ASSIS, em nota de imprensa. “O contrato de adjudicação da empreitada e respectivo auto de consignação foram assinados na sexta-feira, na sede da ASSIS, na Póvoa de Lanhoso, pela direcção da instituição e pela empresa VILACELOS, S.A.”, dá a conhecer a ASSIS.
“O alargamento da sua capacidade de resposta deve-se ao número crescente de pedidos de pessoas sem retaguarda familiar e que requerem cuidados especializados. A obra estará concluída até finais de 2013”, revelam.
Neste momento, a ASSIS assegura duas respostas sociais: um lar residencial, com capacidade para 18 utentes, e uma residência autónoma, para cinco utentes. A funcionar desde Abril de 2010, a instituição acolhe pessoas com os mais variados tipos de deficiência, havendo vários casos de multideficiência e uma incidência da deficiência mental.

Festividades decorrem de 11 a 19 de Março


Prata da casa nas festas de S. José

Num programa em que a “prata da casa” está em destaque, as Festas de S. José têm o seu início neste domingo, dia 11 de Março, com a realização do Concurso de Pesca, promovido pela secção de pesca do Sport Clube Maria da Fonte, e prolongam-se até 19 de Março, dia de S. José e dia em que o concelho vive o seu feriado municipal.
Por estes dias, as festas concelhias são a montra privilegiada para dar a conhecer o que de melhor se faz nas Terras da Maria da Fonte, ao nível cultural, artístico, desportivo, gastronómico e de lazer.
Num programa que pauta pela contenção, a “prata da casa” está em destaque, no tocante à música, ao folclore e às várias actividades desportivas que ocorrem durante estes dias de festa.
“Apostamos, nestes momentos das festas, para divulgar e dar a conhecer aquilo que o concelho tem de melhor. As festas, à semelhança dos outros anos, aliam um programa de diversão mas, também, um programa de fé, um programa que permite a interioridade e a reflexão”, destacou Fátima Moreira, vereadora da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, na conferência de imprensa de apresentação do programa das festas.
Nestes dias, a vila fica engalanada para receber os visitantes que aqui se deslocam para acompanhar os vários momentos do programa das festas. Às ornamentações, juntam-se os divertimentos e os vendedores ambulantes, que dão brilho e um maior dinamismo à sede do concelho. Nos restaurantes locais, o “Cabrito à S. José” é umas das iguarias mais procurados pelos povoenses e por aqueles que visitam o concelho.
“Uma montra do que as associações locais vão fazendo ao longo do ano e que encontram, neste espaço do programa das festas, uma possibilidade para revelar aquilo que vão fazendo e desenvolvendo. Esta continua a ser a aposta da autarquia. A força motriz das associações locais continua a ser uma mais-valia que tentamos encontrar na organização e na preparação das festas de S. José”, frisou a responsável pela pasta da Cultura.
A dinâmica das associações locais foi também referida por Gabriela Fonseca, vereadora do Desporto da autarquia povoense, que enalteceu a colaboração e o empenho das mesmas para que as provas realizadas tornem o concelho como uma referência.

Programa para todos os gostos


Concelho em festa até dia 19

Do folclore, passando pela música popular, pelas bandas de música e pelas inúmeras actividades desportivas, as associações locais estão em destaque no cartaz das Festas de S. José.
O XXVIII Concurso de Pesca de S. José, neste domingo, dia 11 de Março, é a prova inaugural das festividades deste ano. Mais uma vez, a Pista de Pesca de Santo Emilião é o palco escolhido para a realização do concurso, numa iniciativa organizada pela Secção de Pesca do Sport Clube Maria da Fonte.
A “pescaria” tem o seu início pelas 9h30 e prolonga-se até às 12h30. Neste primeiro dia, as atenções estão voltadas para a pesca.

Exposições em destaque
Depois de alguns dias de pausa, as tradicionais festas em honra de S. José retomam na sexta-feira, dia 16 de Março.
Os gigantones e cabeçudos percorrem, a partir das 14 horas, as principais artérias da vila, levando animação e muito alegria a todos os po-voenses, num momento a cargo do Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso.
As exposições estão em destaque no segundo dia do cartaz das festas. A primeira a “abrir portas” é a exposição dedicada às freguesias, na Sala de Interpretação do Território, na Casa da Botica. “Freguesias – Imagens do Passado” é o tema da exposição.
Posteriormente, as atenções deslocam-se para o Largo António Lopes, onde aí decorre, pelas 17 horas, a abertura de mais uma edição do concurso Heart Parade, com os corações, ornamentados pelos alunos e utentes das IPSS’s do concelho, a darem mais vida ao espaço. De ano para ano, as escolas e IPSS’s têm colocado cada vez mais qualidade e criatividade às várias construções, apenas usando materiais reciclados ou passíveis de reciclagem.
Ainda no Largo António Lopes, mas na Galeria do Theatro Club, é inaugurada a exposição “Colectiva Privada de Arte do Município II”, com a autarquia a dar a conhecer algumas das obras que fazem parte da sua colectânea.
Umas das grandes novidades do programa deste ano acontece pelas 21 horas, com a Praça Engenheiro Armando Rodrigues, no centro da vila, a ser o palco escolhido para o espectáculo de encerramento das Comemorações dos 10 anos de reabertura e programação regular do Theatro Club.
O programa deste dia termina com o concerto pelo grupo povoense “Raios de Sol”, cujo início está agendado para as 22h30.

Desporto, folclore e música animam o dia


Povo participa nas festividades

O VI Passeio TT Lanhoso é a actividade inaugural do dia de sábado (17 de Março), cujo início ocorre pelas 9 horas. Com a concentração marcada para o Parque do Pontido, e numa iniciativa organizada pela Associação Desportiva de Todo-o-Terreno da Póvoa de Lanhoso – TT Lanhoso, os antes da modalidade percorrem trilhos radicais, caminhos rurais e estradas do concelho. O momento de convívio e de passeio é uma das formas de dar a conhecer a Póvoa de Lanhoso aos participantes.
À mesma hora, mas no Campo de Tiro do Clube de Caçadores da Póvoa de La-nhoso, em Oliveira, tem início o XII Grande Prémio de Tiro aos Pratos S. José. Das quatro rodas e do tiro aos pratos, as atenções centram-se, a partir das 10 horas, na Prova de BTT “Pelos Trilhos da Maria da Fonte VIII”, cuja organização está a cargo da Associação de Cicloturismo BTT Maria da Fonte. Centenas de betetistas partem da Praça Engenheiro Armando Rodrigues, na vila, para um passeio à descoberta do concelho.
Das bicicletas o programa passa, pelas 14 horas, para a Piscina Municipal Coberta, on de aí decorre o IV Festival de Natação de S. José.
Depois do desporto, o programa prossegue, a partir das 14h30, com o folclore, num momento que conta com as actuações, na Praça Engenheiro Armando Rodrigues, do Rancho Folclórico da Póvoa de Lanhoso, do Rancho Folclórico Maria da Fonte, de Fontarcada, e do Rancho Folclórico de Garfe.
O único grupo convidado – Lucky Dukies – actua pelas 22 horas, encerrando o programa do dia 17 de Março.
Os Paços do Concelho recebem, pelas 9 horas, de domingo, dia 18 de Março, a III Concentração/Exposição de Motas Clássicas, organizada pelo Moto Clube Maria da Fonte. Depois da concentração, segue-se, pelas 11 horas, o passeio por alguns pontos do concelho que culmina com o almoço, pelas 13 horas. À tarde, a partir das 16 horas, realiza-se a entrega de taças e o sorteio de prémios.
No Campo de Tiro, em Oliveira, entre as 9 e as 17h30, prossegue o Grande Prémio de Tiro aos Pratos de S. José.
Já no centro da vila, as atenções centram-se, a partir das 10 horas, no XVII Grande Prémio de Atletismo de S. José, organizado pela Secção de Atletismo da Escola EB 2,3 Professor Gonçalo Sampaio e Associação de Atletismo de Braga.
À tarde, as concertinas animam todos aqueles que se desloquem à Praça Engenheiro Armando Rodrigues. O Encontro de Tocadores de Concertinas inicia-se pelas 14h30, com a abertura a cargo da HB música. Ao longo de várias horas, os amantes da concertina marcam presença no centro da vila, numa das actividades de agrado de muitos povoenses. O encerramento do encontro com a actuação do “Boguinhas”.
O grupo povoense “Estrelas da Meia-noite” tem a sua actuação agendada para as 21 horas, à qual se segue o “Fogo de Jardim”, no Pontido.

Procissão é ponto alto do feriado
Na segunda-feira, dia 19 de Março, dia em que o concelho vive o seu feriado municipal, o programa contempla duas iniciativas seculares – a Feira Franca de S. José e o Concurso Pecuário, que de-correm na manhã daquele dia.
O feriado municipal fica marcado pelo Hastear da Bandeira, às 10 horas, com a presença das autoridades civis, militares e religiosas, com Guarda de Honra pelos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, e com a presença da Banda de Música de Calvos e Banda dos Bombeiros.
Finda a cerimónia, celebra-se a Missa Solene em honra de S. José, pelas 11 horas.
A partir das 14 horas, e no dia em que celebra o seu aniversário, o Rancho Infantil e Juvenil da Póvoa de Lanhoso, actua na Praça Engenheiro Armando Rodrigues.
A Majestosa procissão em honra de S. José, que integra os andores dos santos padroeiros das 29 freguesias da Póvoa de Lanhoso é um momento alto das festividades e um dos eventos mais concorridos. Vindas de vários pontos do concelho, e de concelhos vizinhos, centenas de pessoas concentram-se nas principais artérias da vila povoense para assistir ao acto religioso.
Para as 17h30, está agendada a apresentação da Banda dos Bombeiros e da Banda Musical de Calvos, com o concerto a ter lugar pelas 21 horas. Uma sessão de fogo encerra o programa das festas para 2012. Mais do que os intervenientes, o bom tempo é essencial para o sucesso das festividades, trazendo muitos forasteiros até às Terras da Maria da Fonte.

SC Maria da Fonte

Eleições a 29 de Março

Decorre, até 26 de Março, inclusive, a apresentação de listas de candidatura aos Órgãos Sociais do SC Maria da Fonte, para o mandato no biénio de 2012 a 2014. “Cada lista deve ser subscrita por um número mínimo de vinte associados no pleno gozo dos seus direitos, identificando os candidatos e mero de Associado, bem como especificando o Órgão e cargo para que são propostos, com a respectiva aceitação”, refere Rui Rebelo, presidente da Assembleia Geral, no aviso/convocação.
“A fim de eleição da Mesa da AG, da Direção e do Conselho Fiscal, convocam-se desde já os Associados do Sport Clube Maria da Fonte para reunirem em sessão ordinária da AG no dia 29 de Março de 2012, a qual funcionará para o ponto da ordem de trabalhos em sistema de urna de voto aberta, ininterruptamente no período das 21 horas às 22 horas, na Sede Social sita na rua Comandante Luís Pinto da Silva, 64, vila da P. Lanhoso”, pode ler-se no documento.
“A relação eleitoral de Associados (com a quotização em dia) será afixada na Sede Social no dia do acto eleitoral”, refere ainda a convocação.

Manutenção na III Divisão Nacional

Maria da Fonte só depende de si

O Sport Clube Maria da Fonte tem um teste decisivo no próximo domingo, dia 11 de Março, frente ao Esposende. A equipa povoense venceu, no passado domingo, dia 4 de Março, a turma do Amares e ascendeu ao 6.º lugar da tabela classificativa. Um empate é suficiente para os povoenses assegurarem o 6.º lugar que lhes garante a manutenção directa na III Divisão Nacional.
A luta será renhida pois a equipa do Esposende está a apenas um ponto do Maria da Fonte e a luta pelo 6.º lugar mantém-se acesa.
A turma comandada por Alberto Fernandes teve, ao longo dos últimos jogos, uma excelente recuperação e conseguiu sair dos últimos lugares da tabela classificativa.
Os excelentes resultados dos últimos tempos têm dado outra animação ao plantel, direcção e simpatizantes do clube marifontista.
No último domingo, frente ao Amares, o Maria da Fonte venceu por 1-0, com o único tento do jogo a aparecer aos 73 minutos, por intermédio de Nuno Mendes. Os homens do Amares entraram fortes no jogo e foi a turma comandada por Carlitos que assumiu as despesas do jogo. O golo rondou a baliza do Maria da Fonte mas a eficácia dos seus atacantes não esteve ao melhor nível.
No segundo tempo, quando o cronómetro marcada os 73 minutos de jogo, Nuno Mendes, na marcação de um pontapé livre, à entrada da grande área obteve o golo que deu os três pontos à formação do Maria da Fonte, com a bola a embater na barreira e a sair do alcance do guarda-redes do Amares.
No final do encontro, Alberto Fernandes, treinador do Maria da Fonte, deu conta das dificuldades sentidas no jogo.
“Fomos felizes nesta vitória e há que dar uma palavra para o Amares, que lutou bastante pelos três pontos”, disse o treinador marifontista.